O Passar da Maquilhagem ao longo da história

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História da maquilhagem
História da maquilhagem
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A arte de maquilhar e disfarçar o rosto é quase tão antiga como o homem. Na pré-história, quando a sociedade humana vivia nas cavernas, o poder do enfeite no rosto, ao mesmo tempo que se pintavam cenas diárias nas paredes com ocre, tinha uma enorme carga emocional, uma vez que através dessa pintura se dava uma transformação do ser.

Os índios americanos pintavam o rosto conforme as situações e quase sempre imitando focinhos de animais.

Mais radicais, algumas tribos africanas e do Pacífico tatuam imagens no corpo e no rosto como símbolo das suas castas e do seu poder dentro da tribo. Outras pinturas do rosto eram uma tentativa de assustar os inimigos. Os antigos Pictos pintavam-se de azul, criando uma lenda em seu redor como “guerreiros azuis“.

Mas voltando à maquilhagem, desta utilização de guerra resultou, por outro lado, um absoluto contraste. Da tentativa de afugentar passou-se para a atracção, e o uso da cosmética começou a ser dedicado à sedução, onde as armas não chegavam.

Mas não se pense que a maquilhagem é uma arte inteiramente feminina. Os homens egípcios realçavam os olhos e os cortesãos do século 18 embelezavam o rosto, tornando-o o mais claro possível, para se distinguirem da plebe. Usar maquilhagem era sinónimo de casta, marca de estatuto.

No Oriente esta arte encontrava-se mais desenvolvida, devido em parte à flora exótica utilizada para a confecção dos produtos.

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No Antigo Egipto, era utilizado o khol, à base de sulfurato de chumbo, do que se obtinha o tom negro ou azul que realçava, e a hena, para os sombreados, ao passo que para os cabelos era utilizado o óleo de cobra.

Hoje em dia os produtos são menos excêntricos mas o desejo de agradar e de seduzir continua, com uma industria da cosmética cada vez com maior relevo para a mulher actual.

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