Titan A.E um filme de Don Bluth e Gary Goldman
Titan A.E
Ninguém pensou que a Terra alguma vez deixasse de existir. Mas o planeta foi destruído. Resta aos humanos arrastarem uma vida como eternos refugiados. Mas a esperança ainda existe.
É o fim do planeta Terra, destruído pela raça dos Drej, que receia o poder dos humanos. Quinze anos depois, Cale, que tinha apenas quatro anos quando a terra explodiu, recebe a notícia de que ele é a única esperança para todos os humanos. Antes de partir em missão, o pai tinha-lhe dado um anel que possuía o mapa do local onde a nave Titan, um projecto militar altamente secreto, estava escondida.
A nave era a única esperança para os humanos de encontrarem um novo planeta e nele reproduzirem todas as espécies terrestres.
Este é o tema do filme que hoje estreia, dirigido por Don Bluth e Gary Goldman.
Com excelentes efeitos visuais (imperdível a cena da perseguição entre os cristais de gelo), o filme peca pela falta de um argumento que seja realmente surpreendente.
A história de um rapaz, ao início relutante em ser a última esperança dos terráqueos, as traições e amizades, o amor, tudo isso é demasiado visto e torna de certa forma enfadonho, este filme.
O que salva realmente tudo são as sequências a 3D. A determinada altura, quase esquecemos que os actores são bonecos animados, devido à perfeição de movimentos.
Visto com um pouco mais de atenção, encontra várias referências a filmes de ficção científica, especialmente à Guerra das Estrelas.
As vozes dos personagens estão a cargo de Matt Damon, como o jovem herói Cale, operário numa estação espacial e cujo maior sonho é dirigir uma nave espacial, Drew Barrymore, como Akima, a heroína, uma piloto experiente, cujo sonho é encontrar um planeta para a raça humana e Bill Pullman, como Korso, uma figura dúbia que vai ter um papel muito importante na hsitória.
As outras vozes ficam a cargo de John Leguizamo, – Gune, Nathan Lane – Preed, Janeane Garofalo – Stith e Ron Perlman como pai de Cale.
Leve os seus filhos a ver este filme e dê-lhes a sensação de que também eles podem fazer a diferença, bastando para tal querer.