Por altura da comemoração do centenário da morte de Verdi,o espectáculo Aida chega a Portugal,ao Pavilhão Atlântico, nos dias 14 e 15 de Dezembro.
De Giuseppe Verdi, “Aida” é o espectáculo de ópera que nos dias 14 e 15 de Dezembro vai brilhar no Pavilhão Atlântico, por ocasião das comemorações dos cem anos da morte do compositor. Trazida até Portugal pela companhia belga Opera Hall, o espectáculo promete ser uma grande produção, do género de “Carmen”, igualmente protagonizada pela mesma companhia. Do espectáculo, e só para ter uma ideia, fazem parte 8 solistas, 16 bailarinos e cerca de 400 figurantes.
O pavilhão Atlântico vai ser o espaço que vai receber “Aida”, uma das mais famosas peças de Verdi conjuntamente com outros grandes títulos como “Traviata” ou “Rigoleto”. Inicialmente, e após já ter escrito “Rigoleto”, Verdi não aceitou compor uma nova ópera para a Ópera do Cairo. Todavia, e ao ser-lhe apresentada uma sinopse irrecusável, nasceria “Aida”.
A sinopse continha 29 páginas sobre uma história passada no antigo Egipto, e possuia já a delineação de cenários assinados pelo egiptólogo Auguste Mariette. O entusiasmo de Verdi foi tal que acabou por assinar com a Ópera do Cairo, em Junho de 1870, e 5 meses depois anunciava ter a sua ópera quase pronta. No entanto, e devido à construção dos cenários e algumas revisões finais, a ópera seria exibida pela primeira vez, em Paris, apenas em Dezembro de 1871, seguindo-se depois Itália, e o resto da Europa.
O Coro e a Orquestra da Ópera Nacional de Kichinev dão uma aura especial a todo este espectáculo, bem como as presenças especiais de Irene Milkeviciute, encarnando a personagem de Aida, a soprano Marina Shutova, no papel de Amneris, e a participação de Oleg Kulko, no papel de Radamés.
Nos dias 14 e 15 de Dezembro, o Pavilhão Atlântico abre as suas portas para uma das mais aplaudidas e notórias óperas de Verdi: “Aida”.