Um olhar impressionante sobre a vida dosseres humanos nas prisões. Memórias, mágoas, sensações e sentimentos é o que AGente Vê-se Lá Fora tem para lhe mostrar.
Homens e Mulheres escreveram sobre as suas experiências na prisão. Sempre fiel à identidade desses presos, um professor de Português solicitou esse soltar de experiências para um papel. E foi de tamanha transparência ali encontrada que nasceu o desejo de passá-lo para uma peça de teatro.
Agente Vê-se Lá Fora é, como o próprio nome indica, uma experiência interior, do lado de lá, de alguém que está fechado numa cela, e que aguarda a sua saída para o mundo da liberdade. Escrito e rasurado por quem passou, ou ainda está a passar, a experiência, o argumento da peça nada tem de ficção porque todos os relatos e sensações são a marca verídica daquilo que realmente se sente quando se está no interior de uma cela.
A SubUrbe é o conjunto de pessoas a quem lhes foi conferido a função de interpretar os relatos destes presos. Já com dois espectáculos, esta recente ‘companhia teatral’ realça a sua vertente nada convencional onde etnias e culturas se entrelaçam.
Agente Vê-se Lá Fora é a peça que demonstra o outro lado dos prisioneiros, fugindo um pouco ao superficial e ao popular conceito que se tem acerca dos mesmos. A peça esteve a cargo de Tiago Rodrigues e conta com a presença de Cláudia Gaiolas, Dinarte Branco, Fernando Nobre, Joaquim Horta, Diogo Dória, Pedro Carraca, Luis Gaspar e Jorge Cruz.
De 25 a 29 de Outubro não perca a peça Agente Vê-se Lá Fora, onde o mundo das restrições é transportado para o universo das liberdades.