Corpo Político, é um mundo futuro, onde a liberdade individual não passa de uma história do passado. Março de 2020, a Inglaterra enfrenta uma nova ordem, onde o Reino Unido se fragmentou em dúzias de cidades-estado em guerra umas com as outras.
Corpo Político
Dalrymple é um ex-detective da polícia, com 36 anos, que vive na nova cidade de Edimburgo, a única cidade com estabilidade política e social da Nova Ordem e que trabalha actualmente no Departamento dos Trabalhadores dos Parques.
O seu feitio único e a forma de encarar a vida levaram-no a ser despromovido das suas funções de polícia e passar à função de mero jardineiro, a qual divide com o desempenho de detective particular.
E é nessa função que vai encontrar a missão mais difícil da sua vida. Uma mulher procura-o para resolver o estranho desaparecimento do seu irmão mas há mais coisas do que à primeira vista parecem acontecer.
Ao mesmo tempo, a sua função na polícia é retomada para descobrir um psicopata que está á solta na cidade e parece escolher bem as suas vítimas. O mais bizarro é que Dalrymple tem a certeza de que se trata de um homem que ele matou anos atrás.
Um policial futurista, que se passa numa sociedade que mantém reminiscências de outros romances como ‘1984’ ‘Fahrenheit 451’ e Berlim de Leste, onde o individualismo é algo proibido e os cenários são tenebrosos. A televisão, a música popular e os carros particulares, assim como os cigarros estão também proibidos.
A intriga vai avançar até um ponto em que o leitor crê nada mais ser possível, uma história que nos chega através da Europa-América.
Paul Johnston nasceu em 1957 em Edimburgo, cidade escolhida para cenário deste livro e vive actualmente numa ilha grega, sendo este o seu primeiro romance.