Mano Mané, africano de gema está prestes a ser pai. O dia chega e na semana seguinte Mano Mané dirige-se ao registo civil a fim de registar a criança com o nome que ele e a sua dama tinham tido oportunidade de pensar e repensar durante os últimos nove meses.
Chegado ao dito local, Mano Mané dirige-se ao atendimento e pede para registar o mocinho. Diz o empregado:
– Então qual vai ser o nome do menino?
Responde Mano Mané com o seu criolo típicamente angolano.
– Eu esquiria qui fossi Marmequer Bicicreta.
– Pois meu amigo mas esse nome não pode ser.
Mano Mané fica ferido no seu orgulho e desata a insultar tudo e todos..
– Ocêis são uma cambada de racistas…como não pode sê Marmequer Bicicreta?
Ocês não têm respeito pela escomunidade angolana em esPortugar…
– O senhor tenha calma… não se trata de racismo apenas regras que temos de cumprir e esse nome não consta da lista de nomes que podemos aceitar. Explicava o empregado. Mas Mano Mané gritava cada vez mais alto…
– RACISTAS, RACISTAS… como é possíver? se fossi Português já podia não é?
– Claro que não. Regras são regras.
– Então como é possíver ocês terem uma Rosa Mota e meu filho não poder ser Marmequer Bicicreta????