A cada ano que passa e começam a surgir os primeiros casos de uma doença muito comum, mas também muito desvalorizada entre os portugueses: a Gripe.
Poucos são os que realmente dão à gripe a atenção devida. A tendência é mesmo saltar da cama logo que a febre baixa um bocadinho. E muitos são os casos em que, apesar de termos todos os sintomas, dizemos apenas que estamos “engripados” e lá continuamos com a nossa vida, apesar do esforço que isso implica.
A gripe é uma doença do foro respiratório, muito contagiosa e traduz-se por sintomas muito concretos: cansaço, tosse, falta de forças, dores de cabeça, febre, arrepios. Se não fôr suficientemente tratada, pode levar à Pneumonia.
Há, obviamente, grupos de pessoas que, pelas suas características, têm uma tendência muito maior para “apanhar” gripe.
Em primeiro lugar, as crianças e os adultos que sofram de doenças crónicas, sobretudo, dos foros cardíaco, renal, diabetes, anémico; a seguir, os idosos que tenham problemas respiratórios e cardíacos crónicos.
Em qualquer dos casos, há, em geral, uma falta de defesas no organismo, que propicia o aparecimento da gripe.
O “culpado” por este mal que faz, geralmente, as primeiras aparições assim que a temperatura começa a baixar um pouquinho, é um vírus chamado Inluenza. É um vírus muito instável, o que obriga a estudos constantes sobre a sua evolução.
Daí que, e porque a vacina é a melhor prevenção, todos os anos, a Organização Mundial de Saúde reformula a sua composição. Isto significa que a vacina do ano passado não vale, evidentemente, para este ano.
E porque estamos precisamente em altura de vacinas contra a gripe, fique a conhecer melhor as vantagens:
- Antes de mais nada, a vacina evita a morte em 99 por cento dos casos.
- Em cada 100 casos potenciais, cerca de 70 são evitados.
- Os outros 30 têm sintomas muito mais fracos. 80 em cada 100 casos não necessita de consulta médica.
- Cerca de 90 não chegam a precisar de hospitalização.
Por todas estas razões e mais uma, registe este conselho: VACINE-SE!