Conheça os perigos do consumo de álcool para a saúde

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Os perigos do álcool
Os perigos do álcool
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O consumo de álcool é um dos problemas com os quais a nossa sociedade se depara. Cerca de um quinto dos portugueses está dependente do álcool.

O consumo de álcool

O alcoolismo é um problema que devia interessar todos. Se antigamente o alcoolismo estava apenas relacionado com o sexo masculino, a verdade é que cada vez há mais mulheres dependentes do álcool.

Este é um problema que atinge qualquer pessoa, independentemente da classe social, idade, filosofia de vida, crença religiosa ou preferência política. Mas, é entre os 20 e 30 anos que os problemas em relação ao álcool se começam a verificar, embora seja na adolescência que se regista o primeiro contacto com as bebidas alcoólicas.

O dependência do álcool

A situação de Portugal tem vindo a piorar nos últimos anos, e o nosso país ocupa um dos primeiros lugares europeus na lista dos países consumidores de álcool. Se o álcool em moderação pode ser positivo, a realidade é que o seu consumo em excesso trás sempre consigo problemas de cariz emocional, físico, psicológico, económico e social.

Esta dependência é frequentemente acompanhada de distúrbios mentais, físicos, emocionais, sociais e económicos.

E porque começa uma pessoa a consumir em excesso bebidas alcoólicas? Habitualmente, recorre-se ao álcool para se esquecer alguma realidade mais dolorosa, algo que fracassou na nossa vida, ou mesmo para acompanhar o seu grupo de amigos.

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Se a primeira vez que se consome álcool é por pura curiosidade, as vezes seguintes podem implicar gosto, e as posteriores um mero escape para fugir de qualquer coisa. Mas, é também comum que o alcoolismo seja algo hereditário, passado de pais para filhos, e aí o problema surge logo a partir de uma necessidade do organismo da pessoa.

Tipos de bebidas alcoólicas

As bebidas alcoólicas são várias e dividem-se em grupos distintos: vinho e cerveja, whisky, vodka, gin e todo o tipo de licores. Mas, este género de bebidas não produz o mesmo efeito em todas as pessoas.

Nas mulheres, por exemplo, é comum as lesões cerebrais serem mais frequentes do que no sexo masculino, mesmo que a quantidade ingerida possa até ser um pouco inferior.

A quantidade ingerida é, por isso mesmo, algo a ter em conta, assim como a bebida alcoólica em questão. Um copo de whisky produz um efeito bem mais grave do que uma simples cerveja.

Quando a bebida é ingerida em jejum é normal que o nível de álcool no sangue seja muito superior, e é por isso mesmo que é aconselhável alimentar-se bem quando quer beber qualquer coisa com álcool. Porém, todos estes fatores são variáveis pois cada organismo tem formas distintas de reagir à quantidade de álcool ingerida.

O consumo de álcool pode vir a ser positivo, mas apenas quando a sua ingestão é feita moderadamente e respeitando regras básicas.

As crianças e os adolescentes

As crianças e os adolescentes não devem beber bebidas alcoólicas, assim como as grávidas, mães em período de amamentação, ou pessoas cujo médico tenha deliberado não tomar álcool. A junção do álcool conjuntamente com alguns medicamentos pode ser explosiva, isto para não falarmos dos efeitos nefastos que o álcool produz na condução.

A condução e o álcool

Não se esqueça: se conduzir não beba! Além de ser algo punido por lei, é também uma situação perigosa para a sua integridade física já que as capacidades da pessoa que bebeu álcool ficam limitadas em muito: a reacção a um eventual acidente é muito inferior, a visão torna-se disforme, e a percepção que se tem em relação às coisas e às distâncias é muito reduzida.

Além do mais, o consumo de álcool pode levar a pessoa a cometer actos impensáveis para ela caso estivesse sóbria. Como se perde em grande parte a sensatez que faz parte do ser humano, é comum a pessoa alcoolizada fazer coisas de que mais tarde se arrepende. A violência é uma das principais consequências com as quais o alcoólico se defronta.

O excesso de álcool pode tornar a pessoa demasiadamente agressiva, sem ter noção das suas acções, e protagonizando cenas de violência em público ou mesmo no seu lar. E, o mais grave, é que qualquer um pode ser vítima: mulher, filhos, amigos, desconhecidos.

A velha história que quando se tem sede bebe-se uma cerveja para saciar essa necessidade humana acaba por não fazer muito sentido, ao contrário do que muitas pessoas pensam. Na realidade o consumo de bebidas alcoólicas provoca ainda mais sede, já que o efeito do álcool obriga a que se perca uma grande quantidade de água, que é expulsa pela urina, mas essa expulsão leva a que o organismo necessite de uma quantidade de líquido semelhante, ou maior, àquela que se perdeu.

Resultado: bebe-se mais e mais para repor essa necessidade de água no organismo, só que em vez de se beber água bebe-se álcool!

O excesso do consumo de álcool

Com o passar do tempo, o consumo excessivo de álcool começa a demonstrar realmente o seu lado prejudicial: problemas mentais, físicos, económicos, psicológicos e emocionais. Muito dificilmente se consegue viver num estado sóbrio, e o álcool começa a ser tão importante quase como o ar que se respira. Assim, é fundamental nunca deixar chegar a situação a estes limites, e caso isso suceda contacte de imediato um especialista ou associação que a ajude a resolver o problema.

Comece a tomar atenção à quantidade de álcool que digere e faça um balanço, o mais sincero possível, da sua conduta relativamente ao álcool. Beba moderadamente, caso o possa fazer, e verá como não corre quaisquer riscos!

Não se esqueça que o estado de euforia e excitação que o álcool proporciona termina algumas horas depois, e a sua saúde deve durar ainda por muito tempo!

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