Sabe pouco ou nada sobre este flagelo? Não sabe se o seu filho estará a «engordar» demasiado? A Plataforma contra a Obesidade infantil dá uma ajuda e mostra os números, assustadores, diga-se.
A sua prevalência triplicou, em muitos dos países europeus, desde 1980. Cerca de 20% da população europeia é obesa e estas tendências são particularmente preocupantes entre as crianças e nos estratos socio-económicos mais desfavoráveis.
Obesidade Infantil
A taxa de crescimento desta doença tem seguido uma tendência a que se juntam 400 000 crianças por ano, aos já existentes 14 milhões de crianças com sobrepeso (das quais 3 milhões são obesas). Este valor é agora 10 vezes superior ao registado em 1970 – aumento de 3%-14% em surveys de 1995 a 2003 (Carolli).
Portugal encontra-se numa das posições mais desfavoráveis do cenário europeu, apresentando mais de metade da população com excesso de peso e sendo um dos países do espaço da Europa em que é maior a prevalência de obesidade infantil, já que 30% das crianças apresentam sobrepeso e mais de 10% são obesas.
Estima-se que 1 em cada 5 crianças, na Europa, tem excesso de peso e sabe-se agora que esta afecção está relacionada com problemas físicos e psicológicos na infância e com um maior risco de contrair outras doenças e morrer prematuramente. Por conseguinte a prevenção e tratamento da obesidade infantil constituem uma prioridade em matéria de saúde pública.
Na verdade são os países do Sul da Europa (Espanha, Itália, Grécia e Portugal) que estão na liderança da prevalência de obesidade infantil.
- 21 países (7-11 anos)
- 30% de sobrepeso são as ilhas mediterrânicas de Malta, Sicília, Gibraltar e Creta e os países Portugal, Espanha e Itália.
- >10% de obesidade (Portugal, Malta e Gibraltar).
- 20%: Inglaterra, Irlanda, Chipre, Suécia, Grécia.
- >10%: França, Suiça, Polónia, Republica Checa, Hungria, Alemanha, Dinamarca e Holanda e Bulgária.
A compreensão do fenómeno da Obesidade Infantil é fundamental mas, ao mesmo tempo complexa, já que interagem neste processo inúmeros factores desde genéticos a ambientais, mas sobretudo dever-se-ão conhecer os aspectos principais da vida de uma criança, que contribuem para este processo.