Os dias de hoje não facilitam em nada uma alimentação correcta, quer seja por falta de tempo, por falta de dinheiro ou por pura preguiça.
A vida sedentária que levamos, faz com que muitas vezes nem haja vontade para cozinhar, quando mais para preocupações acerca do que comemos.
É óbvio que isto nos custa mais caro, porque com esta indisciplina não raro é surgirem problemas de saúde como hipertensão, colesterol elevado, cólon irritável, taquicardia, arritmia, gastrite, úlceras, ansiedade e stress.
O hábito de petiscar entre as refeições é mais um dos terríveis hábitos adquiridos. Se não há tempo para uma refeição, então é dar umas bicadinhas no queque de chocolate, uma dentada na tablete, também de chocolate, para não haver misturas, uma sanduíche a meio da tarde ou um hambúrguer comido de pé.Ou seja, precisamente o que deveria evitar.
Pessoas com vida activa devem preocupar-se devidamente com a sua alimentação, porque o organismo tem diferentes necessidades. A vida agitada pode converter-se numa verdadeira corrida de obstáculos, sem a vertente saudável que o desporto apresenta.
Uma alimentação rica em gorduras, proteínas animais, bebidas gasosas e fraca em verduras, que caracteriza o homem urbano hoje em dia é completamente desequilibrada, provocando uma sensação de digestão pesada, de sonolência e inchaço no abdómen, para além de conduzir directamente para a obesidade.
Quando o organismo não recebe as vitaminas, minerais e oligoelementos necessários, presentes nos vegetais frescos, reage sempre com uma sensação de fome, que nos leva a pensar em comer mais, mas que afinal nos está a avisar de que faltam ao organismo substâncias essenciais.
Alguns maus hábitos alimentares podem levar à obesidade, à tensão alta e a problemas gástricos, provocados muitas das vezes pelo facto de comer “a correr”.
A sensação de falta de energia pode ser vencida com a ingestão de três nutrientes essenciais para o organismo: a vitamina C, o cálcio e o ferro.
É necessário um mínimo diário de 80mg de vitamina C, dose que pode ser alcançada ao tomar, de manhã, um sumo de laranja assim como ao longo do dia e fora das refeições deve ingerir as seguintes fruta: kiwi, laranja, tangerina, maçã ou papaia. Esta vitamina combate o cansaço e a fadiga crónica.
São necessários 900mg de cálcio por dia, e cerca de 60% da dose deve ser proveniente dos produtos lácteos, como queijo fresco, leite, iogurte, sobremesa láctea. O cálcio ajuda a combater a osteoporose e a sua falta provoca um estado de fadiga e excitabilidade.
Em relação ao ferro, a dose mínima é de 10gm diárias, e as mulheres em idade pré-menopausa necessitam de 18 mg de ferro por dia. Este mineral é fornecido por vegetais de folha verde, como os espinafres (não é à toa que davam aquela força ao Popeye), uma vez em cada 15 dias fígado de aves, e na mesma proporção legumes secos como lentilhas ou favas. De vez em quando pode ingerir frutos secos como damascos, passas ou tâmaras, ou ainda um pouco de chocolate preto (que não é substituto para os espinafres!).
Se necessita mesmo de petiscar entre as refeições, opte por um iogurte natural, um kiwi, meia dúzia de morangos, quatro damascos secos, cinco amêndoas ou uns quadradinhos de queijo.
Uma dieta deve ter três componentes essenciais: ser variada, multicor e frugal. Variada para garantir o fornecimento de todos os grupos alimentares, multicor para que estejam presentes todas as vitaminas e minerais e frugal para evitar alguns excessos que provocam problemas que não apenas a obesidade. A fruta deve ser sempre comida afastada das refeições.
Com todos estes conselhos, segui-los significa melhorar a sua qualidade de vida e a sua saúde. Comece já hoje.