Conservar alimentos é muito importante para garantir que os mesmos possam ser consumidos sem riscos para a saúde. Com o calor, a sua conservação deve ser ainda mais cuidada!
A forma como conserva os alimentos determina a sua qualidade, gosto ou paladar. Mas é óbvio que, para que tudo esteja perfeito, temos também que ter em conta o estado inicial do alimento, bem como a forma como é confeccionado, para que só assim tenha perante si um verdadeiro manjar do deuses.
Ainda assim, e se o alimento estiver a ser conservado correctamente, isso é logo meio caminho para que a confecção do mesmo resulte num paladar com mais qualidade.
A regra de ouro para todos os alimentos que necessitam de uma conservação no frigorífico é lavá-los muito bem, e depois conservá-los no frigorífico. É no frio que os alimentos se conseguem manter por mais tempo, embora à temperatura ambiente também consigam resistir, mas por períodos muito curtos. No frigorífico, a carne pode aguentar cerca de 10 dias, mas o peixe nunca conseguirá resistir mais do que uma semana. Já à temperatura ambiente, estes alimentos nunca duram mais do que um dia, embora certos alimentos, como os legumes, aguentem ainda cerca de duas semanas.
Se optar por congelar os alimentos, saiba que muitos deles têm um período de conservação no congelador bastante longo. A carne de vaca pode aguentar 1 ano, a de porco 6 meses, e a de borrego um pouco mais que a anterior. No entanto, a conservação dos ovos, salgados, ou da manteiga nunca é superior a 3 meses, assim como o peixe, o marisco, pão, bolos e pratos já confeccionados previamente. A fruta, habitualmente, não se congela, até porque o excesso de frio destrói as suas características naturais. Assim, a fruta é colocada nas gavetas do frigorífico ou numa zona menos gélida para que esteja fresca.
Os alimentos devem estar devidamente repartidos no frigorífico. Aqueles com maior probabilidade de se estragarem devem ficar nas zonas mais frias, como é o caso da carne e, principalmente, do peixe. Os restantes alimentos podem ser colocados aleatoriamente nas outras zonas do frigorífico, como é o caso das prateleiras, tendo em conta que a fruta e os legumes devem ficar na gaveta ou nas prateleiras mais abaixo, correspondentes à área menos fria.
Para detectar se o alimento está ou não apto a ser consumido repare por alguns instantes no seu exterior. Tenha em atenção à sua cor natural, a eventuais manchas ou a algum cheiro mais desagradável, pois qualquer um destes sinais pode ser um indício de que o alimento não está bom para ser consumido. Em muitos casos essas pequenas manchas não trazem problemas à saúde, mas o sabor dos alimentos pode estar alterado. De qualquer forma, e para prevenir, sempre que detectar algum destes factores não consuma os alimentos, principalmente se os mesmos soltarem um odor intenso e nada agradável.
Os alimentos podem ser conservados em recipientes de plástico, em folhas de alumínio, em recipientes de vidro, ou na embalagem inicial na qual vinha o alimento, embora esta não seja o método mais aconselhável para o conservar. Ainda que o vidro seja muito bom actuando como uma defesa do alimento face à humidade, a verdade é que o frio pode acabar por parti-lo. O alumínio é uma das melhores opções, mas acarreta um problema: não pode ser utilizado no micro ondas. Para o micro ondas o ideal é o plástico, mas nem sempre este material é o indicado para congelar.
Tenha o cuidado de não estar sempre a abrir e a fechar a caixa onde está o alimento, pois a entrada de humidade e as diferenças de temperatura podem de imediato estragá-lo. Por isso, a embalagem deve estar sempre bem fechada, à excepção das frutas e verduras que devem ter uma pequena entrada de ar no plástico para se conservarem ainda melhor. Conserve bem os alimentos, num recipiente e temperatura adequada. Ainda que o calor seja um inimigo de muitos deles, o ideal é dar-lhes o maior ‘conforto’ para que os seus cozinhados não percam o sabor que lhes é característico.