Perante os factos que apresentamos, e mesmo sabendo que os homens conseguem certas vantagens, será justo continuar a falar de um “sexo fraco”?
Desde sempre que as mulheres são consideradas representantes do “sexo fraco“. Mas felizmente, nos nossos dias, este mito tem tendência a desaparecer. Afinal, e de acordo com princípios biológicos, as hormonas sexuais femininas representam uma sobre-protecção do organismo, tornando-o, a nível fisiológico, mais forte e mais resistente que o do homem. É provável que este facto se deva à necessidade do organismo feminino estar preparado para a maternidade.
Podemos ainda salientar que os fetos femininos manifestam um ritmo cardíaco mais forte, desenvolvem-se primeiro e sofrem menos mortes prematuras.
Apesar de o homem possuir mais força dinâmica, graças a um maior desenvolvimento da massa muscular, que representa uma maior proporção no seu corpo do que no caso das mulheres, a verdade é que, na maior parte dos casos, não é feita uma gestão adequada dos recursos de que dispõe. Para além disso, o homem tem uma maior rede de terminações nervosas, razão pela qual tem uma capacidade muito menor de suportar a dor física.
De um modo geral, as mulheres:
- Têm o coração mais forte e são menos propensas a doenças cardíacas
- Têm um sistema imunitário mais eficaz, estando melhor protegidas contra as doenças
- Têm os sentidos mais apurados (melhor audição, paladar e olfacto)
- São mais ágeis e flexíveis
- Renovam-se em cada gravidez
- Têm tendência para uma maior longevidade
Também é certo que os homens:
- Têm um coração com maior capacidade e que bate mais devagar
- Têm mais 0,9 litros de sangue, com cerca de 20% mais de glóbulos vermelhos
- São férteis até ao fim da vida
- Têm uma capacidade muscular 33% superior à das mulheres e com o mesmo treino físico conseguem um maior desenvolvimento dos músculos e da força
- Têm uma capacidade pulmonar que pode ser até 50% maior em comparação com as mulheres
Apesar de todo o progresso da ciência, hoje em dia o cérebro humano permanece uma incógnita. No entanto, e com base nos conhecimentos disponíveis a respeito deste órgão, alguns especialistas em inteligência já puderam concluir que, proporcionalmente ao peso do corpo, o cérebro da mulher é ligeiramente maior que o do homem.
Em termos anatómicos, a maior diferença a registar é ao nível do corpo caloso (parte do cérebro que une os dois hemisférios), que é maior na mulher do que no homem.
Relativamente aos processos cerebrais, sabe-se que as mulheres conseguem utilizar muita informação em simultâneo, conseguindo tomar decisões mais diversificadas. Os homens, pelo contrário, costumam ser mais impulsivos ou mais analíticos no que toca à tomada de decisões.
Perante estes factos, e mesmo sabendo que os homens ainda conseguem certas vantagens, será justo continuar a falar de um “sexo fraco”?