Pois é, o seu amiguinho mal consegue esperar pela próxima refeição e suplica-lhe por umas guloseimas.
E você vai dar-lhe mais alguns biscoitos ou mesmo um pouco do que está a comer. Nada mais errado…
A alimentação dos cães deve ser encarada como algo bastante sério, em especial se é um cão de casa, normalmente com pouco exercício e excesso de alimentação. Se o peso a mais numa pessoa é problemático, imagine o que não será num animal.
Quando deixar de sentir as costelas do seu cão, é provável que ele esteja sobrealimentado. É caso para consultar o veterinário para que ele lhe receite uma dieta pouco calórica e deve levá-lo a fazer mais exercício.
Antes de colocar mais uma dose de ração na tigela dele, tenha em conta os seguintes pontos: a dieta deve incluir sempre proteínas para o crescimento e restabelecimento das células, hidratos de carbono para fornecerem energia e ácidos gordos para manterem o equilíbrio da pele e do pêlo.
É errado dar comida especialmente preparada para gatos a cães, isto porque esta é muito rica em proteínas.
A hora das refeições deve ser sempre respeitada. Os cachorros comem três a quatro vezes por dia, após os seis meses diminuem para duas refeições e a partir dos nove meses apenas comem uma vez por dia, apesar dos cães mais pequenos continuarem a fazer duas refeições por dia.
A comida deve ser servida à temperatura ambiente e nunca lhe deve dar restos estragados. Apesar deles gostarem de roer o seu ossinho, os ossos pequenos como de galinha estão proibidos porque ele pode engasgar-se ou ferir a boca ou o estômago.
Uma dieta exclusivamente de carne crua não é aconselhável, porque é pobre em vitaminas e hidratos de carbono.
Com uma dieta equilibrada, deixa de ser preciso que ele beba leite e para a sede a água é perfeita, sempre fresca.
Atenção, porém, porque se o cão recusar comida por mais de 24 horas seguidas, deve levá-lo ao veterinário.
Com estas pequenas regras pode ficar descansada porque está a proporcionar um estilo de vida saudável ao seu amigo e ele vai ficar-lhe agradecido.