Tratar de roseiras sem produtos químicos é sempre possível. Rosas: uma das flores mais apreciadas. Um pouco por todo o lado, as roseiras invadem os nossos jardins. Mantê-las saudáveis é, por isso, muito importante.
As pragas das Roseiras
Que males podem atacar uma roseira?
A doença das manchas negras
A doença das manchas negras, cujos primeiros sinais costumam aparecer nas folhas mais velhas, é uma das mais comuns.
Sintomas? Pequenas pintas negras e redondas que tendem a sobrepor-se. As folhas acabam por amarelecer e morrer. A queda de todas elas acontece quando se deixa arrastar a situação.
A solução é retirar, o mais rápido possível, as folhas doentes. Como prevenção, apanhe sempre, no Outono e no Inverno, as folhas caídas e, na Primavera, coloque um pouco de palha à volta do pé da planta. Só assim pode evitar que os esporos atinjam a roseira.
O oídio
O oídio é uma doença caracterizada pela formação de um depósito esbranquiçado nas folhas mais jovens e nos ramos. Como consequência, a planta começa a degradar-se e, eventualmente, pode morrer. Assim, ao menor sinal da doença, retire as partes afectadas e regue de forma abundante as plantas durante o tempo seco.
A ferrugem das roseiras
Também a ferrugem pode atacar as roseiras: manchas cor-de-laranja nas folhas são a sua marca. Se não for tratada, a planta pode mesmo morrer. As mesmas medidas indicadas para a doença das manchas negras podem ser aplicadas para esta situação.
São estas as principais doenças que podem atingir as roseiras. Mas existem variedades mais sensíveis a elas do que outras.
Tipos de Roseiras
Dentro das roseiras pequenas, as floribundas são menos frágeis do que as de flores grandes. Entre as variedades mais resistentes das roseiras floribundas encontram-se as City of Leeds (cor-de-rosa salmão), Evelyn Fison (vermelha), Queen Elizabeth (rosa) e Trumpeter (vermelho-alaranjada).
Mas entre as de flores grandes também podemos encontrar algumas menos sensíveis às doenças. A Grandpa Dickson (amarela) é sempre uma boa escolha, tal como a Sunblest (amarelo-dourada) ou a Cheshire Life ( cor-de-laranja forte).
Roseiras arbustivas
Outro tipo de roseiras são as arbustivas, que podem ser modernas, antigas ou bravas.
Quanto às primeiras, a resistência varia muito com as variedades. Destacamos, no entanto, duas: a Fred Loads (flores duplas, de cor escarlate) e a Fountain (vermelho luminoso).
Roseiras antigas
As roseiras antigas são muito sensíveis à doença das manchas negras e ao oídio. Por isso, o melhor é mesmo esquecê-las.
Roseiras-bravas
Finalmente, as roseiras-bravas são as que melhor capacidade de resistência possuem, constituindo sempre uma boa escolha.
Roseiras inglesas
Podemos ainda falar das roseiras inglesas. Graham Thomas (amarela) e Mary Rose (cor-de-rosa luminoso) são as variedades mais indicadas. As roseiras inglesas resistem bem a todas as doenças e têm a vantagem de florir durante todo o Verão.
Roseiras trepadeiras
A última espécie de roseiras, a que nos vamos referir, são as roseiras trepadeiras. Antes de tudo certifique-se, ao comprá-las, que dois rebentos possuem, pelo menos, a espessura de um lápis – a poda excessiva pode impedir o seu crescimento.
Além disso, convém plantá-las num lugar protegido e soalheiro, de maneira a que os efeitos das geadas não sejam tão prejudiciais.
Que variedades são mais resistentes?
Aconselhamos a Compassion (entre cor-de-rosa e cor-de-pêssego), a Dublin Bay (vermelha), a New Dawn (rosa-pérola) e a Phyllis Bide (amarelo-pálido e rosa).
Vamos ainda indicar algumas variedades que se devem evitar, pois a única forma de as proteger é recorrendo aos produtos químicos.
Entre as arbustivas temos: Bettina, Blue Moon, Dearest, Lili Marlene, Message, Orange Sensation, Pascali, Pink Peace, Red Devil e Tenerife.
Quanto às roseiras trepadeiras: Altíssimo, Casino, Emily Gray, Excelsa, Climbing Fragrant Cloud, Guinee, Leverkusen, Schoolgirl e Swan Lake.