A condição social da mulher tem vindo a evoluir ao longo dos tempos. A modernidade proporcionou à mulher, fortes perspectivas de trabalho e de evolução da sua própria postura e estilo de vida.
A condição social da mulher tem vindo a evoluir ao longo dos tempos. A modernidade proporcionou à mulher, fortes perspectivas de trabalho e de evolução da sua própria postura e estilo de vida. Mas, infelizmente, esta afirmação não se adequa a todos os cantos do globo terrestre. As violações, os maus tratos e a prostituição soltam, ainda, o seu amargo gosto a fel…
Num âmbito geral, e sem especificar nenhum ponto do nosso planeta, o número de mulheres em cargos governativos, tem vindo a aumentar ao longo dos anos, já alcançaram uma percentagem superior a 10%. As mulheres continua a atingir, uma esfera muito superior à dos homens, em relação ao analfabetismo, em países ditos industrializados. O desemprego é outra das áreas nas quais as mulheres, são as mais afectadas. A mulher é incluida no leque das pessoas possívelmente pobres, conjuntamente com os idosos de um área urbana, crianças, refugiados ou deslocados. As estimativas apontam para que este grupo de nível financeiro baixo, ocorra mais frequentemente nos países africanos. Na Ásia, cerca de um milhão de crianças, maioritáriamente do sexo feminino, são forçadas à prostituição. Quando se entra no campo do parto, meio milhão de mulheres morrem anualmente, ao tentar trazer mais uma vida ao mundo.
Os números são alarmantes. Fala-se muito nos orgãos de comunicação em emancipação feminina, mas a realidade é muito mais negra e cruel, do que aquilo que se possa pensar. Existem factos que nos deixam petrificados e boquiabertos: por exemplo, no Nepal, só agora se está a estudar a legislação, que permite à mulher sere herdeira.
Na Índia, o caso é igualmente dramático. No mínimo, 5000 mulheres foram mortas, no ano de 1992, para recebimento de dotes. Porém, em 1994, um terço dos lugares nas autarquias foi reservado às mulheres. No país onde a mortalidade materna é a segunda mais alta do mundo, Afeganistão, 91% das mulheres têm os seus filhos em casa, sem nenhuma assistência médica. No Bangladesh, a maior fonte de rendimento do agregado familiar é a mulher, trabalhando aproximadamente 90% em fábricas de roupa. No país do samba, cerca de 30% das mulheres ganham mais do que o marido, e há mesmo empresas (45%) que prefere recrutar mulheres, a homens.
As percentagens falam por si. No continente Europeu, a situação melhora mas, apenas ligeiramente. As mulheres são susceptíveis de receberem salários mais baixos, no entanto existem mais mulheres com cursos superiores do que homens. Portugal foi o país, onde o número de mulheres empresárias mais subiu (153%), sendo o Reino Unido o local com o crescimento mais inferior, cerca de 0%.
Em algum aspecto positivo, teríamos que ser os primeiros…Além disso, Portugal é também o país, onde as mulheres mais conciliam o papel de serem mães, a sua carreira profissional e o trabalho doméstico: das mulheres que trabalham a tempo inteiro, 63% são mães de família.
Nas terras de Bill Clinton, o cenário já é outro: um em cada quatro norte-americanos, trabalha para uma mulher. Aliás, quase 50% das funções técnicas e de gestão, são ocupadas por mulheres. O sexo feminino ocupa cerca de 90% nos sectores textil, da contabilidade e das enfermarias, enquanto que o número das secretárias chega aos 99%. Nos Estados Unidos, 20% das mulheres ganha mais do que os homens, e 65% é que lidera na escolha da compra de viaturas ligeiras. As licenciaturas foram atribuidas a 55% de pessoas do sexo feminino, situando-se no mesmo número a concessão de mestrados.
A Mulher é ainda encarada, em muitos locais, como ser inferior, pouco dotado de profissionalismo, cuja principal função é tratar da casa e dos filhos. Esta realidade é evidente, principalmente em países pouco desenvolvidos, com uma visão muito negativa, de o futuro passar alguma vez pelas mãos das mulheres. Ainda assim, as estatísticas apontam para que a situação possa vir a transformar-se radicalmente em países, como os Estados Unidos ou até mesmo Portugal. E, ainda bem que assim é!
É fundamental compreender que os tempos mudaram, e que longe vai a era em que os homens tratavam as mulheres, como simples cozinheiras, aptas apenas para o trabalho doméstico. Mulheres ao trabalho, pois o futuro, chama insistentemente por nós!