Do desemprego involuntário à procura de novos horizontes, muitas são as causas que podem levar a encetar a busca por um novo emprego depois dos 35 anos de idade.
Procurar emprego depois dos 35 anos
Um local de trabalho sem condições, desemprego involuntário ou mesmo o gosto pela aventura podem fazer com que se lançe de cabeça numa arriscada procura de emprego.
E se as coisas estão difíceis para quem termina o curso da universidade ou inicia a sua vida profissional, o que dizer de quem atingiu uma idade tida como limite para estas aventuras. E se o desespero pode ser grande, mesmo assim não aceite tudo o que lhe surgir porque pode ter capacidade para dar muito mais.
Acima de tudo, procurar emprego implica tempo e organização. Para isso, comece por fazer uma avaliação dos seus pontos fortes e fracos, relacionados ou não com a sua idade.
Depois, elabore uma lista com as suas preferências a nível de funções e defina os seus objectivos: qual o tipo de empresa onde gostaria de trabalhar, a sua localização, a natureza da função, a remuneração e outros benefícios que pretende.
Procure informações sobre emprego através de jornais ou revistas, associações profissionais, centros de emprego, internet, empresas de recrutamento.
Pode ainda preencher os formulários colocados à disposição em certas empresas ou enviar uma candidatura espontânea para locais que poderão vir a necessitar dos seus serviços ou tenham vagas abertas. Neste último caso, não se esqueça de enviar, juntamente com o currículo, uma carta de apresentação.
É preciso sempre ter em conta o factor primordial de conhecer um amigo ou ex-colega que lhe aumente o seu leque de contactos.
Alguns conselhos:
Para manter um registo actual, aponte sempre o nome da empresa/pessoa contactada, a data e o tipo efectuado, assim como o material enviado, para além de algumas informações acerca da empresa em questão, que pode tentar obter junto de empregados ou através de outras fontes.
Lembre-se que nem tudo o que reluz é ouro, e por vezes uma boa imagem nem sempre quer dizer que sejam uma boa entidade empregadora.
Carta de apresentação
As cartas são pontos essenciais para a sua apresentação, mas existem diferenças. A carta que acompanha os currículos deve apenas realçar dois ou três pontos fundamentais de forma concisa.
Por sua vez, a carta de candidatura deve ter em média 2 páginas e ser detalhada, com os motivos para a candidatura, a função a que concorre e a forma de acesso ao anúncio.
Deve também fornecer alguma informação acerca de si própria, como um resumo da actividade profissional em termos positivos. Por fim, mostre disponibilidade para mais contactos.
Para acompanhar uma candidatura espontânea, a carta deve explicar o motivo porque se candidata e o que tem para oferecer, salientando a sua mais-valia e a sua experiência.
Adopte uma apresentação sincera e amigável em todas as cartas e nunca envie uma carta rasurada.
Na entrevista, que normalmente segue a sua candidatura, faça valer os seus pontos fortes, a sua idade e maturidade, assim como a experiência acumulada. Cuide da sua aparência e da sua linguagem, sem se mostrar ansiosa ou desesperada pelo emprego.
E boa sorte…