O projecto Vida Nova encerra em grande estilo com a criação da primeira empresa de teleserviços e a organização do Seminário “Teletrabalho: Uma experiência Transnacional”. O primeiro Centro de Teletrabalho em Portugal já está em funcionamento.
O Teletrabalho em Portugal
À frente deste inovador projecto estão doze mulheres, na maioria ex-desempregadas, que levaram avante a iniciativa no âmbito de um projecto-piloto da Associação Nacional de Empresárias.
O projecto Vida Nova é financiado a nível comunitário pela NOW (New Opportunities for Women) e ainda pelo programa Leonardo DaVinci.
Vida Nova é um projecto vocacionado para mulheres que se deparam com dificuldades ao nível do mercado de emprego, nomeadamente aquelas com mais de 24 anos de idade.
Doze das primeiras mulheres a receber formação do projecto Vida Nova acabam de formar a primeira empresa – WIN : Women in Network, prestação de teleserviços. Inserida na Associação Nacional de Empresárias, na Exponor, a WIN presta serviços em diversas áreas tais como a tradução, gestão de bases de dados, consultadoria ou organização de eventos. Ao todo, foram 30 mulheres a receber formação na área do teletrabalho, tornando-se todas elas capazes de utilizar e implementar projectos deste tipo.
O Centro de teletrabalho é hoje formalmente apresentado, no âmbito da Conferência Internacional sobre Teletrabalho, a ter lugar no Porto e organizada pela ANE.
Para o futuro, o plano consiste na integração do projecto no Plano Regional de Emprego para a Área Metropolitana do Porto, assim como a sua inserção na Expertic, uma rede europeia de centros de teletrabalho.
O seminário “Teletrabalho: uma experiência transnacional”, que decorre hoje no Porto no Auditório da Portugal Telecom , conta com a participação dos americanos Gil Gordon e Jack Nilles, dois dos maiores impulsionadores do conceito e das vantagens do teletrabalho. Também a recém nomeada Ministra da Igualdade, Maria de Belém, estará presente.