Três cães Labrador, um castanho, um amarelo e um preto estão na sala de espera do veterinário e começam a conversar.
A conversa de três cães
O preto vira-se para o castanho e pergunta: Então porque é que estás cá? Sou um mijão.
Faço-o em qualquer lado – no sofá, nas cortinas, nos miúdos. Mas o golpe final foi ontem à noite em que o fiz no meio da cama dos meus donos.
Então o preto pergunta: E o que é que o veterinário te vai fazer? Vai receitar-me Prozac. Todos os veterinários o fazem e resulta para tudo.
O cão preto volta-se então para o outro companheiro e pergunta-lhe: Porque é que estás aqui?
E o cão amarelo respondeu: Sou um cavador. Cavo sob as cercas, arranco as flores e as árvores. Cavo praticamente tudo a que posso deitar as patas.
Se estou dentro de casa, cavo e arranho tudo o que apanho, das carpetes aos sofás. Mas o ponto final foi quando ontem abri um enorme buraco no colchão do meu dono.
E o que é que o veterinário te vai fazer? Acho que também é Prozac para mim.
E o que é estás tu aqui a fazer? Perguntou então o cão amarelo ao preto. Sou um montador. Monto tudo o que apanho. Monto o gato, a mesa, os móveis, as escadas. Tudo o que vejo tenho de montar.
Ontem à noite, quando o meu dono estava a tomar banho, debruçou-se para apanhar limpar os pés e assim que o vi assim, não resisti a montá-lo.
O cão amarelo e o castanho trocam um olhar triste e dizem-lhe: Então é Prozac também para ti, hã?
O cão preto responde: Não, estou aqui para cortar as unhas.