Os prazeres da Corte eram diversos, e tudo aquilo que dizia respeito à mesma estava pintado de classe e beleza inquestionável. O Museu Calouste Gulbenkian mostra-lhe o misticismo da Corte até Fevereiro. A Corte era aquele lugar ao qual muitos não tinham acesso. Repleta de beleza, fascínio e alguns mistérios, muitos foram os episódios que marcaram a história da Corte em Portugal. Por isso, a Fundação Calouste Gulbenkian tem vindo a reunir diversas imagens e pinturas que retractam alguns dos acontecimentos mais marcantes da Corte.
‘A Arte Efémera- de D. Manuel I à República’ é a primeira exposição alguma vez realizada em Portugal, tendo como pano de fundo os cenários da Corte. Festas, funerais, casamentos, outras comemorações, eventos de cariz diverso, são alguns dos motivos que podem ser apreciados nesta exposição patente desde Novembro no Museu Calouste Gulbenkian.
A era Filipina ou Manuelina são alguns dos momentos de destaque desta exposição. Gravuras, imagens e pinturas que realçam todo o misticismo que envolve a Corte, mostrando os principais protagonistas deste mundo social de difícil acesso e ascensão, são os grandes motivos para que não deixe de dar um passeio até à Gulbenkian. Um espólio cultural que levou algum tempo a reunir e que dá a conhecer momentos como o funeral de D. Manuel I, o casamento de D. João VI com Carlota Joaquina, festas comemorativas ou touradas.
‘A Arte Efémera- de D. Manuel I até à República’ é a exposição temporária que pode visitar no Museu Calouste Gulbenkian até ao dia 4 de Fevereiro.