Música na Figueira da Foz

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A Figueira da Foz leva até si variados momentos musicais, caracterizados pelas mais diversas características musicais. Até ao final do ano, a música na Figueira da Foz agradará a todos os gostos.

Desde hoje e até meados do mês de Novembro, a música vai invadir o Auditório Municipal da Figueira da Foz. Para saber o que pode encontrar por lá, fique aqui com algumas sugestões:

Rumos do Fado

Quinteto Lusitânia

Auditório Municipal, 20 de Outubro, pelas 22:00

O Quinteto Lusitânia nasceu em Dezembro de 1989 com a intenção de divulgar a música portuguesa e os seus novos autores, sem excluir os grandes criadores do vasto repertório clássico e romântico. Com dois violinos, viola, violoncelo e contrabaixo, este concerto apresenta diferentes expressões do fado, bem como de canções portuguesas já um pouco esquecidas. Pretende-se assim readaptar estes estilos a novas formas instrumentais, dando uma outra visão de um património que, sendo português, é também universal.

De Bach a Cesário Verde

Carlos Mendes e Trio Tonus

Auditório Municipal, 3 de Novembro, pelas 22:00

O Trio Tonus é constituído por José Soares (flauta transversal), Ventzislav Grigorov (viola de arco) e Miguel Carvalhinho (guitarra). A participação de Carlos Mendes (tenor) faz deste concerto uma proposta inovadora, assente na partilha de diferentes percursos dos intérpretes e concebida para um público diversificado.

A música de câmara Bach e F. Molino encontra-se aqui com outras melodias já consagradas pela voz de Carlos Mendes, em orquestrações originais para esta formação, e estarão presentes as palavras de alguns dos grandes nomes da poesia portuguesa, como Cesário Verde, Manuel Alegre e Miguel Torga.

Bronx na Mouraria

Paços de Maiorca, 30 de Novembro, pelas 22:00

Este é um concerto do trio composto por Carlos Azevedo (piano), Rodrigo Serrão (contrabaixo), e Paleka (bateria). Poderá dizer-se, resumidamente, que "Bronx na Mouraria" é fado vestido de jazz: um ponto de encontro entre duas linguagens aparentemente tão distintas. Ao fado mais clássico e rigoroso contrapõe-se o jazz tão contemporâneo quanto possível, e da junção dos dois estilos nasce uma canção em que o fado perde as palavras mas ganha a liberdade do improviso. A aldeia global ao serviço da música.

Márcio Faraco

Auditório Municipal, 2 de Dezembro, pelas 22:00

Márcio Faraco, autor, compositor, e intérprete, nasceu em Porto Alegre, Brasil, há 36 anos. Começou por estudar Direito, por influência de seu pai, mas depressa desistiu para se dedicar ao estudo da guitarra.

Aos 25 anos, tenta a sua sorte no Rio de Janeiro como cantor/compositor e é aí que começa a trabalhar com artistas como Cássia Eller e Milton Guedes. Em 1992 instala-se em Paris, onde ainda reside, e aí conhece Chico Buarque que ao lado de Wagner Tiso, entre outros, viria a colaborar no seu primeiro CD: "Ciranda". A matéria prima deste trabalho é o samba, mas a influência da Bossa Nova é evidente em vários temas. A música de Márcio Faraco reflecte uma sensibilidade requintada, uma criatividade excepcional e, acima de tudo, uma extrema elegância.

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