Dois coreógrafos expõem os seus espectáculos, na Fundação Calouste Gulbenkian de 14 a 17 de Junho. Índios, negros e crianças são os temas destes espectáculos.
A dança do Brasil e da Bélgica
A primeira peça de que lhe falamos intitula-se P’ra Lá e P’ra Cá. Com a coreografia assinada pelo belga Stijn Celis, este é um trabalho baseado nas gravuras Nursery Rhymes da artista Paula Rego. A coreografia demonstra o universo infantil, rodeados de pássaros, canções e muitas crianças, complementados com músicas inglesas para os mais novos.
Terra Nova, é o nome da coreografia realizada especialmente para a Gulbenkian, e assinada pelo conceituado coreógrafo Rodrigo Pederneiras.
As transformações da cultura brasileira, desde o contacto com índios, negros e portugueses originou um determinado padrão do brasileiro, que ao longo dos tempos tem vindo a evoluir. É essa história e esse “produto final”, que Terra Nova pretende mostrar.
Com músicas de Naná Gonçalves e de Sivuca, esta última peça e a peça P’ra Lá e P’ra Cá são dois dos acontecimentos culturais que não pode perder. De 14 a 17 de Junho, a Fundação Calouste Gulbenkian inunda-se de acontecimentos culturais, onde a dança marca a sua presença.