A exposição patente no Museu de Arte Moderna leva até aos seus visitantes uma mostra de obras, verdadeiros símbolos do movimento surrealista internacional.
Obras que se inscrevem num período posterior a 1919 até cerca 1950, e que refletem a riqueza do surrealismo. Apresentamo-vos ‘O Surrealismo na Colecção Berardo’.
O Surrealismo
Da presente mostra é possível delinear os traços deste movimento, as suas origens, linhas orientadoras, agora com novas aquisições que são levadas até ao visitantes para além daquelas já visualizadas em outras ocasiões.
As novas aquisições que só agora o público vai ter oportunidade de contemplar passam por “Paravent Quatre Feuilles” de Yves Tanguy, de 1932; “Talking Picture” de Man Ray, de 1956, e “La Carte Surréaliste”, de 1937.
A obra ‘La Carte Surréaliste’, inserida neste novo leque de aquisições, é um conjunto de 42 postais, reunidos por Georges Hugnet, realizados em 1937 por alguns dos fundadores do surrealismo.
André Breton, Max Ernst, Salvador Dalí, Hans Arp, Joan Miró, Dora Maar, Paul Eluard, Wolfgang Paalen, Jacqueline Breton, Hans Bellmer ou Méret Oppenheim são alguns desses nomes de destaque.
“O Surrealismo na Coleção Berardo” é uma espécie de catálogo de Bernardo Pinto de Almeida, que pretende completar a informação visual das obras com mais alguns conhecimentos acerca do movimento surrealista: origens, evolução, linhas orientadoras. Inserida na coleção Cadernos do Museu, esta colecção pretende acompanhar as exposições com manuais que complementem ainda mais a informação ao visitante.
A exposição sobre o movimento surrealista internacional está patente até finais de Junho, no Museu de Arte Moderna, em Sintra, e conta com a sua visita em breve. Para ver diariamente, à excepção de Domingo, das 10 às 18 horas na bonita vila de Sintra.