A fotografia é um momento eterno no tempo. È ela a mais fiel testemunha de um instante ou memória. Por isso, aproveite a oportunidade e comece hoje mesmo a fotografar Lisboa.
Fotografar Lisboa
A paisagem resplandece de beleza, sedução, brilho, quase como que a pedir que a imortalizemos no tempo. Por isso, amantes de fotografia ou não, escolhem este período para se dedicarem a captar pormenores e imagens que querem um dia, mais tarde, recordar, como diria um slogan publicitário. Mas, será a fotografia uma paixão recente? Quais os avanços de que ela tem vindo a ser alvo? Poderá a fotografia tornar-se ainda mais bela?
História da fotografia
A câmara escura poder-se-á dizer que foi o ponto de partida para aquilo que hoje conhecemos como sendo a fotografia, a captação de uma qualquer realidade. Há quem atribua a descoberta ao chinês Mo Tzu, mas Aristóteles é também um nome provável na sua descoberta.
Segundo estudiosos do tema, Aristóteles apercebeu-se que a imagem do sol, num eclipse parcial, projectava-se no chão. Mas, esta imagem provinha a partir da passagem dos raios de sol pelo orifício entre folhas de plátano. Desde essa descoberta até à câmara escura seria apenas um passo!
Quanto mais pequeno fosse o orifício, mas nítida era a imagem. Era esta lógica da câmara escura que começaria a ser utilizada por sábios para contemplarem os eclipses solares, método através da qual não feriam os olhos. A sua primeira utilização ocorreu em Constantinopla, no século XI, exactamente com o intuito de observar um eclipse solar.
Por volta do século XIV, começou-se a recorrer à câmara escura como um complemento da pintura e do desenho. Uma divisão da casa com um orifício de um lado e uma parede branca à sua frente era a base deste método. Do lado de fora da divisão, quando o objecto era colocado diante do orifício, a imagem era projetada de forma invertida na parede pintada de branco.
Mais tarde, em meados do século XVII, foi inventado um método com os mesmos objectivos mas já transportável, permitindo ao desenhador ou pintor movimentar-se à vontade. Anos depois, começaria a ser utilizada uma câmara escura com um espelho que servia para redireccionar a imagem, e que facilitava muito mais o trabalho.
Desde a câmara escura em forma de livro, tenda, ou tipo caixão, muitas foram as inovações até que se chegou à forma de gravar no papel as imagens que a câmara escura permitia descortinar, sem recorrer à ajuda do desenhador. Posteriormente, em 1826, seria Niépce que faria nascer a primeira fotografia do mundo, após cobrir betume branco da Judéia numa placa de estanho e colocá-la na câmara escura.
Ainda que este invento não tenha sido reconhecido com a importância devida naquela altura, esta fotografia seria considerada a primeiro do mundo. Com o passar dos tempos as invenções e os avanços foram-se registando: no ano de 1888, por exemplo, Eastman produzia a Kodak n.1, sendo só no século XX que se assinalariam os verdadeiros progressos da fotografia na forma como actualmente a concebemos. Fotografar tornou-se a paixão de muitas pessoas, e os amantes da imagem estática parecem florir cada vez mais, dadas as inovações associadas a este registo eterno no tempo.
Pode fotografar o que quiser, quando entender, de noite ou dia, destacando este ou aquele pormenor, conferindo a determinados aspectos da imagem uma importância relevante. Você é o inventor da sua própria imagem!
Hoje conhecem-se imagens verdadeiramente fabulosas reproduzidas em fotografias, captando emoções, sentimentos e realidades distintas. E, para os amantes da fotografia, o Verão é uma das alturas preferidas, momento no qual a beleza do tempo ajuda à mística da imagem.
Por causa da paixão pela fotografia, visite o Jardim do Príncipe Real, o Jardim Botânico, Jardim das Amoreiras, Jardim da Estrela, entre outros locais de particular interesse.
Reúna um grupo de amigos e atreva-se a desafiá-los para fotografar Lisboa. Um momento a assinalar a todos os amantes da fotografia!