Leonino Sousa Santos contempla os amantes da poesia com mais um livro da Editorial Minerva. Busca é o nome desta simbólica homenagem à poesia dos nossos tempos.
Busca – Poesia e Prosa
É mais um livro lançado pela Editorial Minerva. Voltando novamente a pisar os caminhos inebriantes da poesia, desta vez a obra é de Leonino Sousa Santos, brasileiro, e que actualmente está a trabalhar como enfermeiro no nosso país.
O autor, Leonino Sousa Santos, teve desde a adolescência uma atracção muito forte para a literatura, e desde essa fase que nunca mais abandonou a escrita. Já participou numa das colectâneas da Editorial Minerva, e chegou agora a vez de apresentar este trabalho a solo recheado de bela poesia.
Leonino Sousa Santos apresenta-nos poemas que vão desde a simplicidade com que se descreve um amor, até à complexidade com que o mesmo se interroga.
Dividido em quatro partes, ‘Busca- Poesia e Prosas’ revela quatro fragmentos distintos da escrita deste brasileiro: meditação, divagação, diálogo e oração. É através desta diferenciação que Leonino Sousa Santos faz a respectiva aparição dos seus poemas aos leitores.
O poeta coloca sempre uma parte muito sua naquilo que escreve. Se muitas das coisas que diz podem parecer mera ficção, a realidade é que todas elas contêm um traço muito pessoal da pessoa que lhes dá vida e as dá a conhecer ao mundo.
Neste livro é visível uma transparência impressionante da personalidade do poeta nas linhas que escreve, nas palavras que regista, no estilo que confere a cada divagação, meditação, diálogo ou oração.
Poemas que falam do seu próprio criador, de encontros, amor, solidão, recordações, esquecimentos, amizades, carinho e da própria poesia são os temas embrionários de muitos dos seus textos, simples e humanamente compreensíveis. Escritos entre Portugal e o Brasil, os textos proliferam como um diário interior da alma nas páginas deste livro.
Por altura das comemorações do Dia Mundial da Poesia, Busca – Poesia e Prosa podia ser um bom livro a adquirir para celebrar esta data, 24 de Março.
Mesmo depois da passagem deste dia, nunca é tarde para reavermos o método mais emblemático de colocar cá fora tudo aquilo que atormenta e aprisiona o ser humano: a poesia.