O eterno marido de Fiódor Dostoiévski

1926
Eterno marido
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O Eterno Marido de Fiódor Dostoiévski da Editorial Presença. Do célebre escritor Fiódor Dostoiévski, este livro narra a história do triângulo amoroso, marido, esposa e amante. A obra é considerada pela crítica um dos melhores trabalhos do escritor.

O Eterno Marido

Universalmente considerado com um dos iniciadores da literatura moderna, Dostoiévski é também em muitos aspectos um percursor do pensamento de Freud pela admirável compreensão das motivações profundas e não conscientes, do sofrimento psíquico, da linguagem dos sonhos, dos laivos de loucura que caracterizam os comportamentos.

Em “O Eterno Marido”, lançado pela Editorial Presença, o escritor aborda um dos temas mais narrados nas literaturas europeias de meados do século XIX: um triângulo amoroso, com marido, mulher, e amante. O argumento narra este triângulo amoroso através da voz de um homem rico e indolente que é confrontado com o marido, depois viúvo, da sua amante.

O ciúme é o mote deste livro, tal como em “O Idiota“, também do mesmo autor, embora neste último caso haja toda uma ironia em volta do tema. No livro que hoje lhe apresentamos a realidade é diferente, uma vez que existe uma dramatização do tema, e onde a fragilidade, ou o abafar dos sentimentos, acabarão por assumir os contornos do crime.

A forma como Dostoiévski dá a conhecer os comportamentos das suas personagens é inigualável. Ao mesmo tempo, é de salientar também a sua intuição poética, o seu alcance filosófico, que deixa o leitor perante o enigma do psiquismo humano como mistério insondável que não obedece a qualquer lei da vida material.

A primeira publicação deste livro ocorreu numa revista no ano de 1870, tendo sido editado em livro apenas no ano seguinte. Natural de Moscovo, Fiódor Dostoiévski foi um dos percursores da mais moderna forma de romance.

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As obras deste escritor, reconhecido mundialmente, atingem um relevo máximo pela análise psicológica, sobretudo das condições mórbidas, e pela completa identificação imaginativa do autor com as degradadas personagens a que deu vida, não tendo, por esse prisma, rival na literatura mundial.

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