Uma casa. Duas irmãs. Uma adolescente, uma aprendiz de adolescente e um bebé. Uma mãe reformada. Um vizinho careca, gordo e solitário. Esta é a sopa de pedra de Jan Eliot, uma divertidíssíma parábola em banda desenhada do dia a dia desta família.
Sopa de pedra
Um emprego a tempo inteiro, duas filhas pré-adolescentes para criar, uma irmã separada e com um filho ainda bebé, e com a mãe a morar na mesma casa, a heroína da nossa história tem pouco tempo para realmente se dedicar a si mesma.
E com tanta gente, os conflitos habituais são mais do que muitos.
Val é uma mulher de carreira, mas que enfrenta um patrão gritante, feminista, mas não praticante e muito independente. As duas filhas, que criou sózinha depois do marido ter “falecido”, são típicas jovens dos nossos dias, que só desejam pizza, brincar com Barbies e fazer a cabeça em água à mãe.
Holly é a filha mais velha, adolescente com doze anos, que tem todas e mais algumas das características das adolescentes dos nossos dias. Alix é a mais nova, maria-rapaz. As duas unem-se para dar cabo da paciência a Val.
Joan é a irmã sempre em busca de si própria, sem objectivos definidos e completamente arrasada com a “perda” do marido, que a deixou com um bebé, que ela tenta criar dentro dos padrões que se privilegiam para os nossos dias, sem muito efeito, diga-se de passagem. Max é o bebé mimado, e chega.
Pelo caminho está a mãe de ambas, reformada e com muita pouca paciência para os problemas das filhas e das netas, e Wally, o vizinho que pretende conquistar o coração de uma mulher (seja ela Joan ou Val).
As situações hilariantes, mas bem reais, os conflitos e as reconciliações, tudo isto fará com que se sinta perfeitamente em sintonia com este livro e outros livros desta coleção, editado pela Bizâncio.