Insulina inalada, conheça melhor esta novidade

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Insulina inalada
Insulina inalada
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Durante o Congresso Nacional da SEEN, Stephen Chapman, investigador de Novo Nordisk, trouxe até aos presentes uma novidade interessante, a inalação da insulina.

Insulina inalada

No 43º Congresso Nacional da Sociedade Espanhola de Endocrinologia e Nutrição, SEEN, Stephen Chapman, investigador do Novo Nordisk, afirmou durante o Simpósio ‘Fronteiras em Diabetes, que “A insulina inalada pode ser uma realidade.

Existe a possibilidade de lançar o novo sistema de insulina inalada, se as investigações continuarem a ser produtivas”. Esta foi uma das principais ilações extraídas deste encontro, e que em muito pode melhorar a situação da comodidade dos diabéticos.

Perante este desenvolvimento inédito, os diabéticos poderão administrar insulina a eles mesmos, inalando-a mediante um dispositivo semelhante ao utilizado pelos asmáticos. Este é um avanço notório, e que coloca para trás a tradicional forma de administração do produto realizada a partir de uma injecção.

Estudos realizados demonstram que a insulina inalada é um método que agrada preferencialmente a cerca de 80 por cento dos doentes diabéticos. “Como os inaladores de asma são demasiado imprecisos para utilização com insulina, utiliza-se um sistema electrónico de modo a que, com um sistema de luzes encarnadas, verdes e amarelas, o doente tenha a certeza que está a inspirar de forma correcta ou se tem que repetir a operação”, explicou o Dr. Chapman.

Este novo método permite evitar que pequenas partículas de insulina possam ficar alojadas na boca ou nas vias respiratórias altas, conseguindo que chegue ao pulmão profundo do diabético. Assim, o doente recebe directamente o total de insulina que necessita para o seu tratamento habitual.

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Além das vantagens que este sistema oferece ao doente diabético, ou seja a absorção da insulina por via pulmonar e as pequenas dimensões do aparelho, este método possibilita também um registo electrónico das doses administradas. “As doses auto-administradas e a data da sua toma ficam registadas para o controlo do cumprimento do tratamento.

Estas informações podem também ser enviadas para o computador do médico para um seguimento mais directo do diabético”- adiantou o investigador de Novo Nordisk®, durante o referido simpósio.

A Diabetes Mellitus é denominada por ser a epidemia do século XXI, sendo actualmente um dos principais problemas de saúde à escala mundial. Calcula-se que no ano 2025 a diabetes venha a afectar 250 milhões de pessoas no mundo inteiro.

No nosso país, e de acordo com o Inquérito Nacional de Saúde, o número de diabéticos está na ordem das 500 mil pessoas, mas a tendência é que este número venha a aumentar nos próximos anos. Os maus hábitos alimentares e uma vida sedentária destacam-se por serem os principais motivos do quadro preocupante que Portugal apresenta.

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