Acupuntura é uma antiga técnica de medicina chinesa, baseada na aplicação de agulhas em pontos específicos da pele e que tem como principal objectivo equilibrar a energia do organismo.
Adequada para problemas hormonais, a Acupuntura é igualmente apropriada para problemas emocionais, dores várias, náuseas ou vómitos, distúrbios gastrintestinais, entre tantos outros problemas como a obesidade ou a artrose.
A origem da acupuntura
A Acupuntura remonta ainda à fase antes de Cristo, sendo que o livro mais antigo que se conhece sobre Acupuntura tem mais de 4000 anos.
Os chineses acreditam que todo o ser vivo existe a partir de um força especial, o chi. Dois pólos, o yin e o yang, são os pontos que devem estar em equilíbrio e que permitem que o corpo trabalhe nas suas plenas funções. Só através do equilíbrio do yin e do yang é que a energia chi pode fluir correctamente. Esta energia, segundo os chineses, flui a partir de 14 meridianos, que funcionam como uma espécie de canais, situados no tronco, braços, pernas e cabeça.
Os meridianos estão ligados a vários órgãos do nosso corpo, como o fígado, o coração, estômago, rins, entre outros. Estas vias por onde a energia flui existem numa zona profunda do corpo de cada um de nós, mas existem locais específicos espalhados por todo o corpo que se localizam numa zona muito perto da superfície da pele.
É precisamente nestes locais que as agulhas utilizadas na Acupuntura vão ser aplicadas.
Mas, e para se dar início a esta técnica de medicina chinesa tão antiga, é necessário fazer-se vários exames, como por exemplo o ‘exame do pulso’, para o especialista ter a noção exacta dos locais nos quais o chi não corre com muita incidência. Assim, é feito um quadro geral do equilíbrio da energia no corpo da pessoa e dá-se início à aplicação das agulhas.
Ao todo, encontram-se mais de 1000 pontos no nosso corpo nos quais as agulhas podem ser aplicadas produzindo um equilíbrio de energia.
As agulhas
As agulhas são de aço inoxidável, prata ou bronze e, habitualmente, medem entre 2,5 a 7,5 cm. As agulhas são muito finas, cerca da espessura de um fio de cabelo, devendo as mesmas ser esterilizadas e descartáveis por forma a que não haja contaminação de nenhuma doença.
Pode haver ainda uma manipulação adicional das agulhas, a partir de uma corrente eléctrica fraca ou através da queima de artemísia, uma planta que é a base da técnica da moxabustão.
Após sentir-se a pequena dor provocada pela picada, quase inexistente para algumas pessoas, sente-se uma sensação de bem estar ampla. Assim, não existe qualquer dor consequente de cada sessão de Acupuntura. O seu fluxo energético que percorre o organismo vai ficar reequilibrado, podendo ser extremamente útil para os problemas que afectam a sua constituição física.
As sessões de acupuntura
A primeira visita a uma instituição que pratique acupuntura, nomeadamente ao especialista – acupuntor, dura cerca de hora e meia, uma vez que é necessário fazer-se todo o historial clínico do paciente e mais alguns exames.
A partir da primeira sessão será apenas necessário gastar cerca de 20 minutos por sessão de Acupuntura, embora o número de sessões seja variável dependendo do problema do paciente.
Para recorrer a esta técnica chinesa convém informar-se muito bem acerca do local onde vai fazer Acupuntura.
Tenha preferência pelas referências de conhecidos seus que já tenham recorrido a este método, ou então faça uma pesquisa moderada sobre os vários locais onde é possível fazer Acupuntura.
Se tem um problema e não sabe se ele se adequa a esta prática, deixamos-lhe aqui a lista de casos nos quais os resultados da acupuntura têm sido satisfatórios: stress, fobias, tabagismo, bulimia, anorexia, toxicodependência, dores em diversas zonas do corpo (cabeça, pernas, braços, costas), problemas de cólon, distúrbios menstruais, vómitos ou enjoos motivados pela gravidez, artrose, obesidade, e todo o género de problemas emocionais.
Se ainda não se convenceu relativamente a esta técnica chinesa, a solução é apenas uma: experimentar você mesma!